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 MEDIA TRAINING - BR





Artigos -16

Porta-vozes neófitos precisam aprender a ter paciência

 

 

 

Não é difícil ver porta-vozes inexperientes na função mostrarem-se irritados, durante entrevistas, com os questionamentos  mais duros dos repórteres. Deixam claro a contrariedade e, por vezes, reagem a altura. "Partem com tudo para o revide". Este tipo de postura é totalmente equivocada e porta-voz algum deve adotá-la, qualquer que seja a circunstância.

 

 

 

É função do repórter perguntar. E dentro dos limites impostos pela educação e pelos "bons modos", deve perguntar sobre qualquer tema, ainda que este possa incomodar o entrevistado. Afinal, todo porta-voz deve saber que o que compromete o entrevistado não é a pergunta do repórter, mas sim a resposta que ele oferece. E mais: ao "revidar" a altura a pergunta "dura" do repórter, ou seja, com agressividade, o porta-voz está, na verdade, agredindo a audiência. E pior, em nome da empresa que representa. 

 

 

 

Não é difícil de entender a situação - bastante explorada nos Media Trainings - embora ainda aconteça com freqüência. O porta-voz precisa entender e, mais do que isso, aplicar durante as entrevista, que ele não "fala ao repórter", mas sim a sua audiência. Ou seja, o repórter é um "meio" que precisa coletar corretamente as informações para poder passá-las das mesma forma à sua audiência. Além disso, o porta-voz precisa saber que quando se manifesta publicamente, não o está fazendo em seu nome, mas em nome da empresa que representa. Por todas estas razões, os porta-vozes, ainda que inexperientes, devem entender bem o seu papel e o do repórter.

 

 

 

Contudo, se o repórter ultrapassar os limites da educação e dos "bons modos", o porta-voz deve desculpar-se perante a audiência (se conceder a um meio eletrônico) e deixar claro o motivo pelo qual está deixando a entrevista. Ninguém é obrigado a aguentar a falta de respeito de quem quer que seja, mesmo de um repórer