Não "existe" um modelo pronto e acabado para o Media Training, treinamento que capacita executivos (principalmente) a ter bom desempenho diante da imprensa. A divisão de treinamentos da RF Comunicação tem dois modelos: um para "porta-vozes iniciantes", que por dever de ofício terão de se relacionar com a mídia; e outro para "porta-vozes" já atuantes, mas que buscam aperfeiçoar-se para contatos com a mídia durante situações adversas (crise!), quando a pressão aumenta e um tropeço pode abalar a imagem da organização ou mesmo de uma marca. Além destes, a RF Comunicação pode, atendendo solicitação do cliente, criar um modelo de treinamento específico para as suas necessidades e disponibilidade de agenda de seus executivos.
Todos os modelos são teóricos e práticos. Os executivos recebem uma "carga" de informações importantes sobre como deve ser a sua "postura" diante das diferentes "posturas" dos jornalistas durante uma entrevista. Além disso, é informado sobre como é o funcionamento dos diferentes tipos de media, uma "indústria" que se movimenta num ritmo e formato diferenciados e, ainda, quais são as reais necessidades de informações dos jornalistas. Esta primeira parte teórica é preenchida com "power point" e vídeos de cases reais. É bastante dinâmico e a todo instante é invocada a percepção do treinando sobre o "caso em tela". Durante o almoço, o executivo pode ou não ser surpreendido por uma entrevista. Na parte da tarde acontece a prática, ou seja, tudo o que foi dito pela manhã, durante a primeira parte, será executado. É quando acontece os diferentes tipos de entrevistas - coletivas, individuais, por telefone, impressa - para os diferentes meios de comunicação. Tudo o que acontece é gravado e, após, repassado para os executivos. Neste momento acontece a chamada sessão de crítica e auto-crítica; um ampla sessão de perguntas e respostas; ao final, todos recebem o "Manual de Comunicação" com mais informações e dicas para o bom desempenho diante da imprensa.
Em alguns casos, conforme solicitação do cliente, são chamados jornalistas ainda atuantes no rádio e na televisão. Eles, não raro, proferem uma rápida palestra sobre como é o dia-a-dia do meio que representa e pode ou não fazer entrevistas com os participantes.
Para os treinamentos onde o foco é a situação de crise, o formato sofre ligeira mudança tanto de formato quanto de conteúdo. Como o executivo já conhece a dinãmica da imprensa nas situações do dia-a-dia, ele é então exposto a situação distinta, mais estressante, de forte pressão. O objetivo é que consiga gerenciá-la e manter a boa imagem e reputação da organização que representa. Neste tipo de treinamento, as surpresas são maiores e os alertas para os treinandos bem mais específicas. Durante uma crise, dizem muitos executivos, o "mundo parece virar de ponta-cabeça e se tem a sensação de que há inimigos a espreita por todos os lados". O treinamento acaba com este sentimento e desenvolve aos treinandos a segurança e tranquilidade necessário para o bom gerenciamento da situação.
Existe um terceiro tipo de treinamento, que acontece num formato bem diferente e é específico para capacitar e aperfeiçoar os membros do Comitê de Gestão de Crise das empresas. São criadas situações de pressão - sindicatos, imprensa, autoridades, comunidades etc.. - e o membros do Comitê devem saber como gerenciá-la de modo a preservar a boa imagem e reputação da empresa. Da mesmo forma que os outros modelos de treinamento, este também é totalmente gravado para que se possa fazer a devida e necessária análise crítica e auto-crítica.
A RF Comunicação também pode, como já o fez por diversas vezes, criar um treinamento específico para as necessidades de uma determinada empresa. Neste caso, a agência recebe um briefing, estrutura o treinamento e o apresenta para aprovação do responsável pela contratação. Caso seja a proposta seja aprovada, a agência parte para a sua execução.
A RF Comunicação também desenvolve manuais de comunicação para o bom desempenho dos porta-vozes e oferece treinamentos para vigias, porteiros, secretarias, telefonistas e seguranças que, não raro, são o primeiro contato da imprensa durante uma situação de crise