PERGUNTAR NÃO OFENDE!
É a resposta que deixa o porta-voz em maus lençóis
Não é raro assessores e consultores de comunicação ouvirem de seus clientes, normalmente executivos de alto nível, ponderações sobre os questionamentos dos jornalistas durante as entrevistas. Segundo eles, as perguntas são por vezes óbvias, mal formuladas, algumas disparadas de maneira agressiva e outras, sabe-se lá por que, de tão desconectadas do tema proposto, levam à discussão de um assunto totalmente diferente. Reclamam também da falta de preparo de alguns destes profissionais, que chegam sem saber exatamente o que falar. Diante desse cenário, o resultado é sempre um risco, dizem estes executivos sem esconder o tom de preocupação.
Essas ponderações e reclamações, sem dúvida, têm um fundo de verdade que, seguramente, não devem servir como um impeditivo à concessão de novas entrevistas. E por várias razões: a primeira refere-se à pergunta que, óbvia ou agressiva, jamais compromete qualquer entrevistado. O que pode lhes deixar em maus lençóis diante da audiência é a qualidade de sua resposta; a segunda tem a ver com o controle da entrevista. Se ela está nas mãos do jornalista e este tiver habilidade, levará o entrevistado a tratar do todo e qualquer assunto, mesmo que desconectado do tema proposto; a terceira diz respeito ao preparo do jornalista que, por falta de tempo, costuma se informar com algum assessor ou mesmo com o entrevistado, antes da entrevista propriamente dita.
Essa situação, que os noviços no contato com a imprensa julgam temerosa, é tirada "de letra" por executivos bem treinados e já habituados a falar com jornalistas. Esse "caos" acontece não é de agora e, pelo visto, não se organizará tão cedo. Por isso, o ideal para todos os executivos é aprender a conviver com a imprensa e a lidar com seus personagens, os jornalistas.
Os diversos formatos de "Medias Trainings" disponíveis no mercado prometem cumprir essa função, de transformar o executivo num verdadeiro porta-voz, habilitando-o para enfrentar com competência qualquer situação e a responder sem temor os questionamentos dos jornalistas.
Fazer o "Media Training" é essencial para formar um bom porta-voz que, sempre e em qualquer circunstância, desempenhará papel estratégico para a empresa que representa. É um erro pensar que qualquer executivo de fina estampa, bem articulado nas reuniões internas e descontraído no bate-papo do café pode representar a cara da empresa, via imprensa, diante da opinião pública.
Diariamente executivos são jogados e outros empurrados pelo ego à frente dos leões e engolidos mudos, pálidos e tesos. Esses mesmos executivos, porém, uma vez treinados profissionalmente, representam suas empresas com extrema competência, passando aquilo que a audiência espera de um bom porta-voz: credibilidade em todas as suas mensagens. O "Média Training" tem esse poder de transformação.